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Apesar do avanço do desemprego, cresce número de beneficiários da saúde suplementar no Brasil

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Cada vez mais a saúde vem sendo tratada como um bem social e produtivo 

 

Existe uma relação contraditória entre o avanço do desemprego e a expansão da base de beneficiários da saúde suplementar no Brasil. Se as empresas respondem por 70% do público atendido pelos planos de saúde, – segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) -, e o fechamento de postos de trabalho ainda supera a criação de novas vagas, como é possível que o número de pessoas cobertas por esses planos tenha crescido?

Esse crescimento corresponde a um salto de 1 milhão de novas vidas, na comparação entre março de 2020 e março de 2021, de acordo com a FenaSaúde, atingindo um patamar próximo de 48 milhões de beneficiários – o mais elevado desde setembro de 2016. E ainda com um fato relevante, a faixa etária acima dos 59 anos ofereceu a maior contribuição para essa estatística.

Para entender melhor sobre como a saúde saltou para o patamar de prioridade número 1 entre as pessoas, preparamos um artigo que explica sobre esse novo status da saúde suplementar no Brasil e a importância do plano de saúde para colaboradores e empregadores.

Boa leitura! 

A saúde como um bem social e produtivo

Conforme já falamos em outro artigo por aqui, a pandemia fez a saúde subir na escala de prioridades das pessoas. E as empresas seguiram o mesmo fluxo. Ter ou oferecer assistência médica saiu definitivamente do status de luxo ou privilégio para se tornar uma garantia de bem-estar, onde o valor supera o preço.

Novamente é importante enfatizar que um plano de saúde não pode ser visto como uma despesa. Mas sim, como um item fundamental na relação entre patrão e empregado. E com reflexos positivos mútuos, seja proporcionando segurança de um lado, ou produtividade de outro.

Praticamente 1 em cada 4 brasileiros é atendido pela rede privada de saúde, considerando os 48 milhões de vidas dos planos. Desse total, 7 em cada 10 têm esse acesso ao plano de saúde como colaboradores – além de seus familiares -, das empresas contratantes das operadoras de saúde. 

Em números de procedimentos, estamos falando de aproximadamente 1,6 bilhão de procedimentos entre consultas, exames, terapias, cirurgias e internações, segundo dados da ANS, divulgados em 2019.

Em tese, o setor privado corresponde significativamente a essa necessidade potencializada pela pandemia da Covid-19. Não por acaso, um plano de saúde pode ser o ponto principal na hora de um profissional optar por esse ou aquele emprego. 

Portanto, oferecer um plano de saúde é visto hoje como um dos benefícios agregados de maior impacto na remuneração de um funcionário. 

Plano de saúde: despesa ou investimento?

No momento de fazer a escolha por um plano de saúde coletivo empresarial, há uma série de fatores que devem ser analisados. 

Daí a importância de buscar o auxílio das consultorias e corretoras de saúde para fazer a leitura de variáveis, como as apresentadas logo abaixo:

  • Número de funcionários da empresa;
  • Perfil dos colaboradores: idade, dependentes, doenças pré-existentes, etc.;
  • Abrangência geografia necessária – se houver filiais ou recorrentes viagens para outras cidades e estados;
  • Segmentação assistencial: ambulatorial, hospitalar, odontológica;
  • Rede de prestadores de serviço desejada;
  • Modalidade com ou sem coparticipação, com ou sem reembolso.

A partir dessas métricas será possível formatar a melhor opção de plano, entre as 698 operadoras de saúde ativas, de acordo com dados de abril de 2021 divulgados pela ANS.

Deve-se atentar ainda para os novos cenários, com uma expansividade acelerada que vem sendo acompanhada de perto pelas consultorias e corretoras de saúde. 

Vejamos algumas delas:

Telemedicina

Entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021 foram realizados 2,6 milhões de atendimentos remotos no Brasil. Uma marca expressiva considerando que a prática ainda não era legalizada antes da pandemia. 80% das consultas on-line obtiveram uma solução definitiva e o índice de satisfação oscilou entre 75% e 94%, conforme dados apresentados pela FenaSaúde. Indícios de que se trata de uma opção irreversivelmente incorporada ao escopo dos atendimentos em saúde.

Omnicanalidade

Ainda incipiente no universo da saúde, mas muito utilizada no marketing e outros segmentos econômicos, essa estratégia visa colocar os serviços à disposição em qualquer lugar e o tempo todo. A telemedicina é a base dessa demanda, mas ainda é preciso avançar no compartilhamento de informações, entre operadoras, empresas e prestadores.

Consumerismo

Outro ponto do novo ambiente da saúde, onde o paciente (beneficiário) assume maior responsabilidade e participação nas consultas e procedimentos, fazendo valer seu direito ou desejo de definir quando, onde e como.

O papel da consultoria em saúde 

Identificadas as “dores”, é hora de prescrever o remédio. Com informações precisas e escolhas pautadas pelas verdadeiras necessidades, clientes e consultorias ou corretoras de saúde estarão plenamente aptas a encontrar o plano sob medida para a empresa, com o melhor custo-benefício. 

Funcionários estimulados e seguros – com suas famílias -, ambiente profissional mais saudável, maior valor institucional e produtividade para a empresa. Esse é o conceito de consultoria em saúde praticado pela Bentec. 

Fale com nossos especialistas e confie na melhor gestão de benefícios em saúde que a sua empresa pode ter! 

Por: Bentec Consultoria

Fotos/ Créditos: Envato

O material pode ser reproduzido, desde que citado fonte.

 

 

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